Senado no Paraná já tem nomes lançados para 2026, mas muita gente ainda espera um tropeço para entrar no jogo
A disputa pelas duas vagas ao Senado Federal nas eleições de 2026 promete ser acirrada no Paraná. Com a provável saída de cena dos atuais senadores Flávio Arns e Oriovisto Guimarães, que não devem buscar a reeleição, o cenário se abre para novas lideranças políticas. E embora alguns nomes já tenham sido lançados como pré-candidatos, muitos outros observam de longe, esperando uma oportunidade para entrar na corrida.
Pré-candidatos já em campanha
Dois nomes da direita já se movimentam abertamente para disputar o Senado:
- Cristina Graeml (Podemos) – A jornalista oficializou sua filiação ao Podemos em 12 de fevereiro de 2025, em um evento que contou com a presença da presidente nacional do partido, Renata Abreu. Graeml, que disputou a prefeitura de Curitiba em 2024 e obteve expressiva votação, agora se coloca como pré-candidata ao Senado.
- Filipe Barros (PL) – O deputado federal, aliado de Jair Bolsonaro, conta com o apoio do ex-presidente e prepara o lançamento oficial de sua pré-candidatura para o dia 4 de abril, com a presença de Bolsonaro. Filipe Barros tem se consolidado como um dos principais nomes do PL no Paraná, sendo peça-chave na estratégia bolsonarista para o estado.
Federação e entraves internos
Mesmo com o lançamento de suas pré-candidaturas, Cristina Graeml e Filipe Barros ainda enfrentam desafios. No caso de Graeml, o Podemos negocia uma federação partidária com PSDB e Solidariedade, liderados no Paraná por Beto Richa e Fernando Francischini, respectivamente. Se a federação se concretizar, a pré-candidatura de Cristina precisará passar pelo aval do grupo, o que pode exigir um jogo de cintura para manter sua posição como principal nome ao Senado pela aliança.
Para Filipe Barros, o cenário parece mais sólido, com o respaldo de Bolsonaro e do presidente estadual do PL, Fernando Giacobo. No entanto, há um nome que acompanha de perto essa movimentação: Paulo Martins, atual vice-prefeito de Curitiba. Em 2022, Martins disputou o Senado e ficou muito próximo da vaga, perdendo para Sergio Moro. Com um cargo estratégico e maior projeção política, sua eventual entrada na corrida poderia mudar um pouco o jogo.
Outros possíveis candidatos
O Senado é uma vaga cobiçada por diversas lideranças políticas que buscam um upgrade político em 2026. No PSD de Ratinho Junior, alguns nomes são ventilados como potenciais candidatos:
- Sandro Alex (Secretário Estadual de Infraestrutura)
- Guto Silva (Secretário Estadual de Planejamento)
- Beto Preto (Secretário Estadual de Saúde)
- Márcio Nunes (Secretário Estadual de Turismo)
Já fora do grupo do governador, outros políticos analisam suas chances na disputa:
- Ricardo Barros (PP)
- Gleisi Hoffmann (PT)
- Roberto Requião e Requião Filho (ambos sem partido)
A corrida começou!
O Paraná tem uma corrida pelo Senado que já começou, mas que ainda pode ter reviravoltas. Cristina Graeml e Filipe Barros saíram na frente, mas precisarão superar desafios internos e garantir apoio político para consolidar suas candidaturas. Enquanto isso, outros nomes esperam pacientemente um deslize ou mudança no cenário para entrar na disputa. Com muitas movimentações ainda por vir, a única certeza é que a eleição para o Senado em 2026 será uma das mais disputadas dos últimos anos no Paraná.
