Política

Nem Richa, Nem Eduardo! Comissão de Relações Exteriores fica com Filipe Barros

Nem Richa, Nem Eduardo! Comissão de Relações Exteriores fica com Filipe Barros
  • Publishedmarço 19, 2025

A disputa pelo comando da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados teve um desfecho inesperado. Filipe Barros (PL-PR) foi confirmado como o novo presidente do colegiado, após a desistência de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que optou por se afastar temporariamente do cargo e passar uma temporada fora do Brasil. Com isso, a indicação de Barros se tornou um caminho natural dentro do PL, consolidando sua ascensão na ala bolsonarista do partido.

A saída estratégica de Eduardo Bolsonaro

A decisão de Eduardo Bolsonaro de se licenciar do cargo abriu espaço para novas articulações dentro do PL. O deputado paulista vinha sofrendo resistência dentro e fora da legenda, especialmente após as recentes denúncias contra Jair Bolsonaro e o desgaste de sua gestão à frente da comissão em 2023. Sem Eduardo na disputa, Filipe Barros emergiu como um nome de consenso para garantir que a presidência continuasse sob influência bolsonarista.

PSDB, que tentava emplacar Beto Richa (PSDB-PR) no cargo, acabou ficando sem espaço. A sigla negociava a presidência da comissão como parte de sua estratégia para se fortalecer no Congresso, mas o PL manteve a CREDN sob seu domínio, favorecendo um nome de sua própria bancada.

Impacto no Paraná e no cenário político nacional

A ascensão de Filipe Barros à presidência da Comissão de Relações Exteriores fortalece sua posição dentro do PL, ampliando sua visibilidade nacional e aumentando seu peso político dentro do Paraná. O deputado já era cotado para disputar uma vaga ao Senado em 2026, e a nova posição pode ser um trampolim para consolidar sua candidatura.

Por outro lado, a exclusão do PSDB da disputa enfraquece o espaço do partido dentro da Câmara e pode afetar sua influência no jogo político de 2026. Beto Richa, que buscava o cargo como uma plataforma para se projetar, terá que buscar novas estratégias para se manter relevante no tabuleiro eleitoral.

Vitrine Estratégica

A escolha de Filipe Barros para a Comissão de Relações Exteriores reflete uma mudança estratégica dentro do PL e a necessidade de manter a influência bolsonarista no Congresso. Com Eduardo Bolsonaro fora do país e licenciado do cargo, o deputado paranaense assume um posto de grande relevância, se posicionando como um nome forte para futuras disputas.

Resta saber como será sua condução no cargo e quais embates surgirão entre a comissão e o governo Lula nos próximos meses.

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CWBuzz

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