Política

Com o Congresso rebelado e a popularidade despencando, Lula aposta em Gleisi para melhorar sua aceitação!

Com o Congresso rebelado e a popularidade despencando, Lula aposta em Gleisi para melhorar sua aceitação!
  • Publishedmarço 11, 2025

A nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais marca um momento decisivo para o governo Lula. Com a popularidade em queda e a relação com o Congresso cada vez mais instável, a movimentação busca reverter o cenário adverso e fortalecer a base política do presidente. Mas será que essa estratégia será suficiente para conter a crise?

Os desafios enfrentados por Lula

Nos últimos meses, o governo Lula tem enfrentado obstáculos que comprometem sua governabilidade:

Queda de Popularidade – Segundo pesquisas recentes, a aprovação de Lula caiu para 24%, reflexo direto do aumento do custo de vida e do descontentamento da população. O impacto do preço dos alimentos e a insatisfação com promessas de campanha não cumpridas têm acelerado esse desgaste. A nomeação de Sidônio Palmeira na SECOM e de Alexandre Padilha no Ministério da Saúde fazem parte de uma estratégia para melhorar a imagem pública do governo. Sidônio, que foi o marqueteiro de Lula na campanha de 2022, assume a comunicação para tentar reverter a queda de popularidade, enquanto Padilha terá a missão de ajustar a articulação política na Saúde

 Crise no Congresso – A eleição de novos líderes na Câmara e no Senado trouxe dificuldades adicionais para o governo. Hugo Motta e Davi Alcolumbre, recém-eleitos, já sinalizaram uma postura mais independente do Executivo, dificultando a aprovação de projetos prioritários.

Dissolução da Base Governista – Com partidos do Centrão e até aliados do PT demonstrando descontentamento, Lula precisa reorganizar seu time para garantir governabilidade.

Gleisi Hoffmann: a solução ou mais um problema?

Gleisi Hoffmann, atual presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), tem vasta experiência política, mas seu histórico de articulação divide opiniões. Ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff, Gleisi já ocupou cargos estratégicos e conhece os bastidores do Congresso como poucos. Gleisi é conhecida por sua lealdade ao PT e por uma postura firme contra adversários políticos, o que pode gerar resistências dentro do próprio Congresso, durante o governo Dilma, enfrentou problemas para manter a base aliada unida, o que culminou no isolamento do governo e no impeachment da ex-presidente.

O que esperar da nova articulação política?

A missão de Gleisi é clara: recompor a base aliada, negociar com o Congresso e garantir governabilidade. No entanto, o desafio é grande: Reaproximar partidos do Centrão e conter as rebeliões internas, aprovar pautas prioritárias do governo sem perder apoio popular, superar resistências na oposição e evitar mais desgastes políticos.

Tudo ou nada!

A escolha de Gleisi Hoffmann para comandar a articulação política pode ser um divisor de águas para o governo Lula. Se bem-sucedida, pode garantir estabilidade e recuperar parte da governabilidade perdida. No entanto, seu histórico controverso e o cenário de desconfiança no Congresso colocam essa aposta sob um grande ponto de interrogação.

O governo Lula conseguirá virar o jogo ou enfrentará ainda mais dificuldades? O tempo dirá se Gleisi será a peça-chave para essa recuperação ou mais um fator de instabilidade no tabuleiro político brasileiro.

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CWBuzz

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