Na próxima segunda-feira (5/5), o plenário da Câmara Municipal de Curitiba vota, em primeiro turno, o projeto do vereador Rodrigo Marcial (Partido NOVO) que moderniza o programa de adoção de logradouros públicos na cidade. A proposta dá mais transparência à legislação vigente e abre espaço para que empresários, comerciantes, construtoras e até pessoas físicas possam adotar praças, parques, bosques, jardinetes, largos, jardins ambientais, parquinhos, núcleos ambientais, centros esportivos, relógios e canteiros centrais de ruas e avenidas — com liberdade, segurança jurídica e menos burocracia.
A iniciativa prevê que, por meio da criação de uma plataforma digital, os interessados possam identificar quais logradouros já foram adotados e quais ainda estão disponíveis para adoção. Em contrapartida, o adotante poderá divulgar sua marca de forma proporcional ao tamanho do local adotado. O impacto é duplo: a cidade economiza recursos públicos e o cidadão passa a usufruir de espaços urbanos mais limpos, seguros e bem conservados.
“A ideia é simples: permitir que quem gera valor na cidade também possa cuidar dela, com liberdade e sem travas burocráticas. Isso é o que chamamos de boa gestão pública”, afirmou Rodrigo.
O projeto, que tem apoio da Prefeitura de Curitiba, já passou por análises técnicas e contou com visitas do vereador a secretarias e órgãos envolvidos, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Secretaria de Governo, para garantir viabilidade e execução com responsabilidade.
A proposta representa, na prática, o modo de pensar do Partido NOVO, que defende uma gestão pública mais enxuta, eficiente e com participação ativa da sociedade civil e da iniciativa privada. Para Rodrigo, esse é um caminho necessário para construir uma cidade melhor:
“Quando um comerciante adota uma praça, ele não está só limpando um espaço — ele está criando vínculo com a comunidade, gerando bem-estar, segurança e mostrando que todos podemos contribuir. É assim que começa um novo espírito de cidade. Hoje é uma praça. Amanhã, a solução de problemas muito maiores.”