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Vereadora Delegada Tathiana propõe criação de banco de dados de condenados por denunciação caluniosa na Lei Maria da Penha

Vereadora Delegada Tathiana propõe criação de banco de dados de condenados por denunciação caluniosa na Lei Maria da Penha
  • Publishedabril 1, 2025

A vereadora Delegada Tathiana Guzella apresentou, nesta terça-feira (1), um projeto de lei na Câmara Municipal de Curitiba que prevê a criação de um banco de dados com informações de pessoas condenadas por denunciação caluniosa no contexto da Lei Maria da Penha. A medida visa garantir mais transparência e proteção tanto para vítimas reais de violência doméstica quanto para aqueles que possam ser injustamente acusados.

De acordo com a proposta, o banco de dados reunirá informações de pessoas condenadas pelo crime de denunciação caluniosa, conforme o artigo 339 do Código Penal, quando a acusação falsa tiver sido fundamentada na Lei Maria da Penha. O objetivo é coibir o uso indevido da legislação para interesses particulares e evitar que inocentes sejam prejudicados.

“Sabemos que a Lei Maria da Penha é uma conquista fundamental para proteger as mulheres vítimas de violência, e jamais devemos permitir que ela seja desacreditada. No entanto, há casos em que denúncias falsas são feitas com objetivos pessoais, como disputas de guarda de filhos ou vingança, o que desvirtua a legislação e prejudica tanto o acusado injustamente quanto as verdadeiras vítimas de violência doméstica”, afirmou a vereadora Delegada Tathiana que já atuou em casos como esses.

A proposta prevê que o banco de dados será gerenciado pelo Poder Executivo e utilizado pelos órgãos de segurança pública para subsidiar investigações e ações de combate a denúncias falsas. As informações dos condenados só poderão ser incluídas após o trânsito em julgado do processo, garantindo o direito à ampla defesa.

A justificativa do projeto destaca que, embora não existam estatísticas oficiais sobre a incidência de falsas denúncias de violência doméstica no Brasil, há registros de que, em algumas varas de família, até 80% das acusações de abuso sexual podem ser infundadas, frequentemente associadas a casos de alienação parental.

“Nosso objetivo não é enfraquecer a Lei Maria da Penha, mas sim fortalecê-la. Queremos garantir que as denúncias sejam tratadas com seriedade e que a legislação continue sendo um instrumento eficaz para proteger quem realmente precisa”, concluiu Delegada Tathiana.

A proposta agora seguirá para análise das comissões da Câmara Municipal antes de ser votada em plenário.

*Via Assessoria

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CWBuzz

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