Política

De olho em 2026: Francischini assume Solidariedade e articula fusão partidária inesperada

De olho em 2026: Francischini assume Solidariedade e articula fusão partidária inesperada
  • Publishedfevereiro 24, 2025

O cenário político do Paraná se movimenta com a chegada de Fernando Francischini à presidência estadual do Solidariedade. Após um período nos bastidores, devido à sua inelegibilidade por propagação de fake news sobre as urnas eletrônicas, o ex-deputado retorna ao centro das articulações políticas com um projeto ambicioso: a formação de uma federação partidária entre PSDB, Podemos e Solidariedade.

O retorno de Francischini e a reestruturação do Solidariedade

A posse de Francischini ocorreu em um hotel de Curitiba e contou com a presença do presidente nacional da legenda, Paulinho da Força. A cerimônia consolidou sua nova posição como vice-presidente nacional do Solidariedade, ampliando sua influência para além do Paraná.

Uma ausência notável no evento foi a do ex-deputado federal Luizão Goulart, antigo presidente estadual do partido. Nos bastidores, especula-se que Goulart deve abandonar a sigla em breve, marcando um novo ciclo para o Solidariedade no Paraná.

A presença de um aliado de Moro levanta especulações

Um dos pontos que mais gerou desconforto no meio político foi a presença de Luis Felipe Cunha, suplente do senador Sergio Moro e seu braço direito. Nos corredores do Centro Cívico, a participação de Cunha causou uma “pulga atrás da orelha” entre algumas lideranças, já que Moro é tido como certo na disputa ao Palácio Iguaçu em 2026.

A possível candidatura do ex-juiz ao governo do Paraná poderia bagunçar o tabuleiro político estadual, pois ele não tem nada a perder e poderia atrair votos da direita, desafiando outros nomes tradicionais.

A federação que pode unir Richa, Graeml e Francischini

O principal foco de Francischini, no entanto, está na articulação de uma federação partidária envolvendo PSDB, Podemos e Solidariedade. Nacionalmente, o presidente do PSDB, Marconi Perillo, já indicou que o partido busca essa união como alternativa a fusões com PSD e MDB. O acordo deve ser fechado nos próximos meses e poderá mudar a dinâmica política nacional e regional.

Se concretizada, a federação no Paraná reuniria nomes como: Beto Richa (PSDB), Cristina Graeml (Podemos) e Fernando Francischini (Solidariedade).

Essa união inusitada pode criar uma força de centro no Paraná, se posicionando como alternativa à polarização política e buscando espaço na disputa de 2026.

O impacto para as eleições de 2026

O fortalecimento dessa nova federação pode influenciar diretamente o cenário eleitoral paranaense. Caso se confirme a candidatura de Sergio Moro ao governo estadual, a aliança PSDB-Podemos-Solidariedade precisará definir se marchará ao lado do ex-juiz, se apresentará um nome próprio para a disputa ou andará ao lado do grupo político liderado pelo Governador Ratinho Junior.

Por enquanto, a estratégia de Francischini é consolidar o Solidariedade como peça-chave nesse novo arranjo político. Com um histórico de protagonismo na direita paranaense, ele agora trabalha para transformar sua influência em força eleitoral.

O jogo político para 2026 já começou, e os próximos meses serão decisivos para definir quem sairá fortalecido dessa disputa.

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CWBuzz

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